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Lipor reciclou 58,5 mil toneladas de materiais em 2010





  
A Lipor encaminhou para reciclagem 58,5 mil toneladas de materiais, em 2010. Deste montante, cerca de 10,2 mil toneladas respeitam a embalagens plásticas e metálicas, 20,9 mil toneladas de papel e cartão, 19,4 mil toneladas de vidro e 7,9 mil toneladas de outros materiais, segundo a entidade.
«A reciclagem das 19 448 toneladas de vidro permitiu a poupança de mais 2,9 milhões de litros de petróleo; o encaminhamento de 20 911 toneladas de papel e cartão para reciclagem evitou o abate de cerca de 355,4 mil árvores», adianta a Lipor.
Na área geográfica da Lipor as infra-estruturas, equipamentos e serviços para a deposição selectiva dos resíduos contam com 21 eco centros, cerca de 3565 ecopontos, e recolha selectiva porta-a-porta distribuída por dois municípios, abrangendo cerca de 50 000 habitantes.
Autor/Fonte: Lúcia Duarte
Data: 23-03-2011
Compostagem Doméstica possibilita a valorização de quase 3.000 toneladas de resíduos

O projecto de Compostagem Doméstica dinamizado pela Valorlis possibilitou já a valorização de quase 3.000 toneladas de resíduos, através da utilização de 4.565 compostores, que foram distribuídos gratuitamente aos munícipes pela empresa nas acções de formação realizadas.
Miguel Aranda da Silva refere que “a adesão dos munícipes ao projecto de Compostagem e às acções de formação tem sido muito significativa, e é isso que faz com que este projecto seja um sucesso, e uma referência a nível nacional”. “Neste momento temos mais de 4.500 compostores a ser utilizados, e a procura das nossas acções continua a ser excelente”, acrescenta o administrador-delegado da Valorlis.
Até ao momento foram realizadas acções de formação em Compostagem Doméstica em 28 freguesias dos seis municípios da área de influência da Valorlis. “As pessoas que usam os compostores podem produzir o seu próprio composto, para utilizar nos jardins e hortas, através de um processo natural e amigo do ambiente”, explica Miguel Aranda da Silva, e acrescenta que “em termos globais, os resultados na redução da quantidade de resíduos depositados em aterro são excelentes, assim como o contributo para a crescente utilização de práticas saudáveis e que beneficiam o ambiente”.

Disponível em: http://www.egf.pt/


Cientistas americanos descobrem uma acumulação de resíduos de plástico no Norte do Oceano Atlântico



A densidade de pequenos pedaços de plástico é equivalente à da chamada “Grande Mancha de Resíduos do Pacífico” e os seus efeitos são ainda desconhecidos, embora se saiba que a ingestão por aves marinhas é prejudicial para os animais.
A acumulação de resíduos de plástico em alto mar é um fenómeno conhecido sendo particularmente famosa uma mancha de resíduos alegadamente do tamanho do Texas que se encontra à deriva no Oceano Pacífico.
Agora, cientistas americanos vêm dar a conhecer um caso semelhante mas no Oceano Atlântico. Com efeito, cientistas da Sea Education Association (SEA) levaram a cabo um estudo ao longo de 20 anos que revelou que existe uma acumulação de resíduos de plástico no Atlântico Norte.
Ao longo de duas décadas, foram recolhidas amostras de água através arrastamento por uma embarcação de uma rede parcialmente submersa, naquele que é o estudo mais longo e mais vasto sobre os resíduos à deriva.
Dos 6100 “arrastos” realizados nas Caraíbas e no Atlântico Norte, ao largo dos Estados Unidos, metade revelou a presença de pedaços de plástico na superfície marinha, a maior parte com menos de 1cm de diâmetro.
Segundo explica Karen Lavender, da associação SEA “Mais de 80% dos pedaços de plástico que recolhemos em arrastos encontravam-se entre os 22 e o 38 graus norte”, uma zona onde os resíduos se parecem acumular.
A máxima densidade destes pedaços de plástico registada foi de 200 000 fragmentos por quilómetro quadrado, o equivalente à densidade máxima da “Grande Mancha de Resíduos do Pacífico”, esclarece a investigadora.
O tamanho exacto desta mancha de fragmentos de plástico permanece por determinar, bem como os seus efeitos no ambiente. No entanto, explica Karen Lavender “sabemos que muitos organismos marinhos estão a consumir estes plásticos, o que é prejudicial no caso particular das aves marinhas”.
Plataforma de petições ambientais lançada há um ano tem apenas 800 assinaturas


A plataforma online de petições ambientais, lançada há um ano pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) tem sete abertas e um total de 869 assinaturas, número considerado demasiado baixo pelos organizadores.
Das sete petições que estão abertas, a que reúne mais assinaturas (276) pede a rotulagem obrigatória para os produtos provenientes de animais alimentados com rações geneticamente modificadas. A seguir surgem as petições para travar a perda de biodiversidade no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, para combater o desaparecimento de espécies até 2020, contra as alterações climáticas e contra o tráfico ilegal de resíduos perigosos e radioactivos, pela Directiva-Quadro da Água e pelo fim à poluição por mercúrio.

“A nossa ideia foi antecipar temas relevantes que iriam estar na ordem do dia”, explicou ao PÚBLICO Zélia Vitorino, responsável da LPN pelo projecto-piloto eMPOWER. “O objectivo não era criar apenas um site para albergar petições mas sim criar uma plataforma com petições e legislação, artigos científicos, notícias e fóruns”, explicou. Além disso, depois de fechadas as petições, os organizadores da plataforma levam as assinaturas “ao Parlamento Europeu ou aos ministros do Ambiente”, por exemplo. “Aqui não se dá o caso de as petições não servirem para nada nem terem feedback. Gostaríamos que as pessoas acompanhassem toda a evolução e fossem informadas do resultado final”.

No entanto, a adesão a esta nova forma de participação pública - criada em parceria com agências de notícias nacionais portuguesa, italiana e grega e de organizações não governamentais destes países - tem-se revelado fraca. “Penso que tenha havido pessoas que desistiram por serem obrigadas a registar-se”. Ainda assim, a responsável reconhece que os níveis de participação pública são, geralmente, baixos nos países do Sul da Europa.

“Agora queremos que o projecto extravase o núcleo de pessoas que já se interessam pelo Ambiente e que participam, chegando ao público em geral”, adiantou.

As petições, que também podem ser lançadas por outras organizações e particulares, vão continuar abertas até Janeiro.

Hoje realiza-se na representação portuguesa da Comissão Europeia, em Lisboa, um workshop para divulgar esta plataforma, no qual o chefe da delegação fará um enquadramento da iniciativa europeia que inspira o eMPOWER.
Data da notícia: 11-11-2010

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